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Only-Fairy. Meu blog pessoal desde Dezembro de 2008. Sinta-se a vontade para ler e comentar as besteiras (ou raramente, algo que preste) que eu escrevo.
*Melhor vizualizado no Mozilla Firefox.

Ela
Larissa. 16 anos, loira, nerd, boba, doida e desajeitada. Ri de tudo, drama queen . Viciada em ler, ama escrever fanfics. ♥ Harry Potter, Londres, Hilary Duff, McFly, Vampire Diaries, Ian Somerhalder, Espanha, Iker Casillas, Gerard Piqué.

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Um passo.

[ quinta-feira, 4 de março de 2010 ]

Uma lufada de vento frio adentrou o local assim que ela abriu a porta da varanda.
Seu coração palpitava num ritmo descontrolado e sua garganta estava seca.
Não consiguiu evitar o sorriso que lhe veio aos lábios, por sentir seu estômago dando voltas absurdas.
O corpo tenso, a respiração sufocada.
Com olhos ávidos, ela percorreu a varanda buscando alguém.
Ele estava sentado em um banco de madeira. Estava de costas para a menina, que só conseguia observá-lo pela camiseta vermelho-vivo que o rapaz usava.
Sua cabeça estava baixa e ele passava as mãos pelos cabelos constantemente.
De repente, ela sentiu uma curiosidade incontrolável correndo pelo seu corpo. Desejando saber o que ele estava pensando. Era sempre isso.
Ela sempre queria saber o que ele estava pensando, mas cada dia que passava ele a confundia mais.
Com o passar dos segundos, seu corpo foi ficando cada vez mais estático... E arrependida, percebeu que tinha perdido tempo demais pensando do que agindo.
E agora, aquele rompante de coragem que a havia movido até aquela varanda, tinha se esvaído por completo.
Era tão frustrante!
A única coisa que ela tinha que fazer era dar um passo.
Um único passo em encontro àquele que iria cessar toda a dor.
Todo o rancor, toda tristeza, todo medo... acabaria.
Mas ela não conseguiu.
Girando nos calcanhares, deu meia volta.
O coração apertado; os olhos molhados.
Enfim, se renderia ao destino; que teimava em mantê-los separados... E o passo que ela deu, foi na direção contrária.
Tão rápido quanto o momento, seu corpo foi puxado pra trás.
Mesmo de repente, não foi um movimento brusco. Foi gracioso, romântico, delicado...
Aquela mão quente que lhe segurava o braço, forçando contra si próprio.
A respiração desigual que recochiteava no rosto delicado, da garota que ele segurava.
O perfume de ambos se misturando no ar.
O que antes parecia dois estranhos em lados opostos de uma ponte quebrada, agora eram dois amigos sentados numa mesma calçada.
Porque ela era tudo que ele queria. E ele, tudo que ela precisava.

xoxo,
L.