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Only-Fairy. Meu
blog pessoal desde Dezembro de 2008. Sinta-se a vontade para ler e
comentar as besteiras (ou raramente, algo que preste) que eu escrevo.
*Melhor vizualizado no Mozilla Firefox.
Ela
Larissa. 16 anos, loira, nerd, boba, doida e desajeitada. Ri de tudo, drama queen . Viciada em ler, ama escrever fanfics. ♥ Harry Potter, Londres, Hilary Duff, McFly, Vampire Diaries, Ian Somerhalder, Espanha, Iker Casillas, Gerard Piqué.
Agenda
- (17/11)Níver do Bruno ok!
- (18/11)Pré-Estreia de Harry Potter 7 (L) ok!
- (20/11)Feriado
Eles
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Coloco a música mais tarde. No time right now ((:
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Obrigada
[ domingo, 30 de maio de 2010
]
Não nevava.
O vento forte cortava-lhe o rosto, e seus lábios ressecavam devido ao frio intenso.
Logo, uma garoa fina e imperceptível começou a cair, depositando gotículas de água por seus cabelos e rosto.
Era incrível o quanto suas pernas agiam por si próprias e a levavam por entre as ruas daquela cidade já adormecida, nessas condições tão desagradáveis!
Depois de muito caminhar, ela se deparou com uma casa. Com aquela casa.
Continuava enorme, elegante e vistosa.
Suspirando, ela deu mais alguns passos e chegou a porta de entrada.
Olhando uma última vez no relógio, e constanto que eram 3 da manhã, tocou a campainha, uma, duas, três vezes.
Quase aliviada por ninguém ter aparecido, ela girou em seus calcanhares e se dirigiu a rua novamente, mas parou ao ouvir o ruído da porta de madeira se abrindo.
Envergonhada, desesperada, arrependida e ansiosa, ela se virou.
Ele estava parado, encostado no batente da porta.
Deus, ela havia se esquecido do quanto ele era lindo!
Seu rosto, adorável, foi palco de uma miscelânia de sentimentos: surpresa, curiosidade, raiva, medo, preocupação... e alegria.
Sem precisar dizer nada, ela andou alguns passos e parou de frente pra ele.
Esticou o braço e tocou-lhe o rosto suavemente. Ele fechou os olhos ao sentir seu toque e suspirou, puxando-a pela cintura.
Não precisavam de palavras para dizer o quanto eram estúpidos por estarem separados, não precisavam de palavras para dizerem o quanto estavam arrependidos, e o quanto sentiram saudades um do outro.
Não precisava de nada disso.
Eles sabiam! Eles sempre souberam.
Inclinando-se mais um pouco, ele sorriu e beijou-a a luz da lua, naquela madrugada fria e escura.
Porque palavras eram limitadas, e o amor deles não.
E naquela noite... não nevava.
xoxo,
L.